Alice
Tanner (Vanessa Kirby), após descobrir peças arqueológicas em uma caverna nas
proximidades de sua casa na França que a faz ter contato com a Idade Média,
viaja até a cidade de Chartres para conhecer o tão falado labirinto na
catedral. É uma pista para que a jovem desvende os mistérios do Graal.
Segundo
capítulo (e último) da microssérie co-produzida entre Inglaterra e Alemanha
sobre viagem ao tempo e os mistérios seculares do Graal. Realizado pelos mesmos
produtores de “Os pilares da Terra” e “Mundo sem fim”, toma como ambientação um
breve período medieval, trazendo para a atualidade uma aventura em tom épico,
de disputa de poder, superstições, maldições e guerras avassaladoras. Como já
comentado na resenha do primeiro capítulo de “Labirinto”, a história se inicia
com a personagem Alice, em uma descoberta ameaçadora nas proximidades de sua
nova casa, e concomitantemente narra-se um fato ocorrido em 1209 (quase mil anos
antes), envolvendo batalhas em solo europeu durante a Idade Média. Os dois
momentos são construídos juntos, o presente e o passado, num ir e vir de
histórias fabulosas, e nesse capítulo em específico esperamos pelo desfecho. O
encerramento é feliz, tudo acertadinho, e o resultado, como um todo, dá a
impressão de um projeto que poderia ter sido melhor aproveitado. Não há
surpresas ou emoções enérgicas, ficando num meio–termo (a parte 1 sinalizava
tais problemas de “pegada” para o público, a falta de ânimo e a ausência de um
roteiro com acabamento acima da média).
Enfim,
acabou a microssérie, não fez sucesso, a crítica estrangeira achou pedante e
ela logo cai no esquecimento... Por Felipe Brida
Labirinto – Parte 2 (Labyrinth – Part 2).
Inglaterra/Alemanha/África do Sul, 2012, 100 min. Drama/Aventura. Dirigido por
Christopher Smith. Distribuição: Paramount
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