Lauren
(Lauren Miller) e Katie (Ari Graynor) nunca tiveram bom relacionamento na época
de faculdade. Anos depois da formatura acabam se topando e resolvem dividir o
mesmo apartamento. Loucas para arranjar emprego, desenvolvem um inusitado serviço
de tele-sexo, atraindo uma multidão de homens interessados por sacanagem.
Caiu
no vácuo essa pequena fita de comédia lançada diretamente em home vídeo no
Brasil e que, ao contrário da tagline, não provoca risos histéricos. Fugaz como
tantas outras para o público teen, desprovida de função e energia. O foco da
história é o dia a dia tolo de duas garotas recém-formadas, sem emprego em
vista. Antigas inimigas na faculdade, por ironia do destino se encontram por aí
e aceitam dividir o mesmo apartamento, para economizar grana. E juntas criam um
job erótico, um serviço de sexo por telefone (coisa das antigas, dos anos 90,
não é?). Ganham clientes, ganham dinheiro, porém os atropelos repentinos da
vida aparecem também para elas.
Não
há muito o que incrementar num filme com uma situação única e arrastada, cujo
elenco, sem gana, não paga o preço do aluguel.
Aos
adultos uma atenção exclusiva: a capa colorida, com duas alegres garotas ao
lado de um título disfarçado de ‘boa moça’ pode causar ilusão; não se trata de
um entretenimento para crianças – a classificação indicativa é de 18 anos,
contendo cenas de sexo, infinitos palavrões e mensagens obscenas.
Os
olhos mais atentos perceberão participações especiais de Justin Long (como um
amigo gay das garotas), Mimi Rogers (mãe de Lauren), Seth Rogen, Nia Vardalos e
até do ator e cineasta Kevin Smith.
Comedinha
desarticulada de segunda categoria, só mesmo para público americano que, ‘para
se divertir, assiste...'. Por Felipe Brida
Para se divertir, ligue...
(For a good time, call...). EUA, 2012, 85 min. Comédia. Dirigido por Jamie
Travis. Distribuição: Universal
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