O diretor e roteirista Sidney Lumet morreu no último sábado, em Manhattan (Nova York), aos 86 anos. Ele lutava contra um linfoma. Famoso por filmes ácidos que denunciavam a corrupção policial em Nova York, era um dos últimos cineastas vivos da Era de Ouro do cinema. Ao longo da carreira de cinco décadas, foi indicado a quatro Oscars como melhor diretor – por “12 homens e um sentença” (1957), “Um dia de cão” (1975), “Rede de intrigas” (1976) e “O veredicto” (1982), e ainda como melhor roteirista por “O príncipe da cidade” (1981). Descendente de judeus, Lumet nasceu no dia 25 de junho de 1924 em Philadelphia, Pennsylvania. Na infância trabalhou como ator de teatro na Broadway. Como cineasta iniciou a carreira dirigindo, nos anos 50, episódios de seriados como “Danger”, “You are there” e “Frontier”. Logo após seu primeiro filme, “12 homens e uma sentença”, passou a se dedicar a produções de cinema. Dirigiu inúmeras fitas policiais, como “O golpe de John Anderson” (1971), “Serpico” (1973), “Q & A – Sem lei, sem justiça” (1990) e “Sombras da lei” (1996) e adaptou para as telas o famigerado romance homônimo de Agatha Christie “Assassinato no Expresso Orient” (1975). Dentre os filmes rodados por Lumet estão “Quando o espetáculo termina” (1958), “Mulher daquela espécie” (1959), “Vidas em fuga” (1959), “Panorama visto da ponte” (1962), “Longa jornada noite adentro” (1962), “O homem do prego” (1964), “Limite de segurança” (1964), “A colina dos homens perdidos” (1965), “O grupo” (1966), “Chamada para um morto” (1967), “A gaivota” (1968), “O encontro” (1969), “Até os deuses erram” (1972), “Equus” (1977), “O mágico inesquecível” (1978 – também intitulado no Brasil de "O feiticeiro", é a versão ‘black’ de ‘O mágico de Oz’), “Diga-me o que você quer” (1980), “Armadilha mortal” (1982), “Daniel” (1983), “Fala, Greta Garbo” (1984), “Os donos do poder” (1986), “A manhã seguinte” (1986), “O peso de um passado” (1988), “Negócios de família” (1989), “Uma estranha entre nós” (1992), “Culpado como o pecado” (1993), “O impaciente” (1997), “Glória – A mulher” (1999), "Inspeção geral" (2004), “Sob suspeita” (2006) e “Antes que o diabo saiba que você está morto” (2007), seu último trabalho. Em 2005 recebeu um Oscar honorário pela carreira. Foi casado quatro vezes e deixa dois filhos. Por Felipe Brida
segunda-feira, 11 de abril de 2011
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