sábado, 30 de abril de 2011

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Um jantar para idiotas

O empresário Tim (Paul Rudd) recebe o convite para um estranho jantar promovido pelo chefe. Na noite de comes e bebes, diversas pessoas consideradas “idiotas”, cada uma com sua excentricidade, servirá de palco para zombarias, chacotas e outras palhaçadas, tudo para divertir os convidados. Só que Tim, para participar do evento, precisará levar um paspalhão junto. É quando, por acaso, atropela Barry (Steve Carrell), um homem solitário e com grande chance de ser o rei dos idiotas.

Nova comédia meio nonsense meio pastelão dirigida por Jay Roach, o mesmo de “Austin Powers” e das duas primeiras partes de “Entrando numa fria”. Protagonizada pelo humorista Steve Carrell, aqui ele interpreta um sujeito abobalhado, especialista em taxidermia de ratos (ou seja, empalha os bichinhos), que é levado para o tal jantar de idiotas, a convite de um jovem empresário com a carreira em ascensão. Porém, no caminho trapalhadas das mais absurdas aproximarão esses dois novos homens de perfis completamente opostos. Como sempre Carrell compõe um personagem caricato, mantendo os costumeiros gritinhos e tiques. Não só ele, mas o filme inteiro é um desfile de gente bizarra em situações esdrúxulas (muitas sequências lembram esquetes do programa “Zorra Total”). Ou seja, como comédia tem seus excessos.
Da metade para o fim recebe um tratamento de drama, em especial quando o tal rei dos idiotas não passa de um cidadão triste, sozinho, que precisa de um amigo – o tema musical tem tudo a ver, “The fool on the Hill”, dos Beatles.
Não espere comédia para gargalhar. Só por não ser apelativo já quebra o galho como uma diversão passageira. Por Felipe Brida

Um jantar para idiotas (Dinner for Schmucks). EUA, 2010, 114 min. Comédia. Dirigido por Jay Roach. Distribuição: Paramount Pictures

quinta-feira, 28 de abril de 2011

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Os pilares da Terra II: Redenção

À frente do trono, o novo rei Stephen (Tony Curran) trava uma guerra com a prima Matilde, que reivindica a coroa. Enquanto isso, o diácono Waleran (Ian McShane) aproxima-se da família Hamleigh a fim de manipular o conflito do rei para satisfazer suas próprias ambições; unem-se inclusive contra o monge Phillip (Matthew Macfadyen) e o povo de Kingsbridge para impedir a construção da catedral, gerando assim novos conflitos na Inglaterra feudal.

Segunda parte da microssérie “Os pilares da Terra”, distribuída em DVD no Brasil em quatro grandes capítulos pela Paramount Pictures. Produzida pelo notório cineasta Ridley Scott, traça um panorama fiel da Inglaterra medieval (a história se passa no século XII) com todos os seus segredos, disputas territoriais, ambições pessoais, confrontos armados, em suma, um apanhado do que realmente existiu no Feudalismo europeu.
Em “Redenção” o enfoque maior está no reinado de terror do rei Stephen, um jovem cruel e sanguinário, disposto a eliminar qualquer um para continuar no trono. Assim como ele, quase todas as figuras da história são de índole negativa, pessoas gananciosas, traiçoeiras. E os únicos personagens éticos, de boa moral, são tirados de jogada (são mortos, o sentido correto).
Baseado no best-seller de Ken Follett, “Os pilares da Terra” traz uma ambientação exata de época, cuja cenografia, direção de arte e fotografia recriam a Idade Média com perfeição. Uma verdadeira aula de História, com roteiro preciso e elenco afinado.
A microssérie completa recebeu três indicações ao Globo de Ouro esse ano (ator e atriz, para Ian McShane e Hayley Atwell, e melhor telefilme ou série para TV). Em DVD também estão disponíveis as duas partes finais, “O legado” e “Obra dos anjos”. Não percam. Por Felipe Brida

Os pilares da Terra II: Redenção (The pillars of the Earth: Redemption). Canadá/Alemanha, 2010, 98 min. Dirigido por Sergio Mimica-Gezzan. Distribuição: Paramount Pictures

terça-feira, 26 de abril de 2011

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Um homem misterioso

Jack (George Clooney) é um matador de aluguel aposentado, que acabara de se mudar para o interior da Itália a fim de tentar nova vida. No entanto, ao receber um telefonema secreto, não resiste ao misterioso convite: montar uma arma especial e, com ela, eliminar alguns alvos já selecionados. Jack, sem saber, passa a ser perseguido, pois se tornara peça-chave de uma trama mortal.

Bom drama policial com um dos maiores atores de Hollywood, George Clooney, em mais um papel sério, calado, desiludido. Baseado no romance “A very private gentleman”, do falecido escritor britânico Martin Booth, tem roteiro firme de Rowan Joffe (filho do famoso cineasta Roland Joffe), que não explica muito sobre a identidade do personagem, no caso o matador profissional, nem dá detalhes sobre a última missão dele na Itália. Por isso, pairam interrogações no ar, que, por outro lado, são superadas graças às belas locações na Europa (com fotografia primorosa de Martin Ruhe), à trilha sonora vivaz do pouco conhecido Herbert Grönemeyer e um desfecho desencantado, que será, para parte do público, frio demais.
Mas a intenção do filme é ser desse jeito como foi concebido: árido, sem concessão alguma, sem mostrar a essência dos personagens (até mesmo porque o matador de aluguel preserva seu ‘eu’, esconde-se sob disfarces, ninguém sabe dele).
Clooney, não é novidade, é ator maduro, e aqui está especialmente ótimo com seu Jack inescrupuloso, assassino sem dó, misterioso – apesar de tudo charmoso, que atrai a atenção das belas mulheres italianas. O ponto crucial é acompanhar a tarefa derradeira desse homem desencantado com a vida, dividido entre uma nova paixão (uma moça por quem se apaixona) e o trabalho imoral.
Quem conhece cinema vai notar aqui uma típica fita policial européia, que lembra as francesas da Nouvelle Vague. Um filme sólido, pra gente adulta. Conheça. Por Felipe Brida

Um homem misterioso (The american). EUA, 2010, 104 min. Drama/Policial. Dirigido por Anton Corbijn. Distribuição: Universal

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Resenha


Ensaio sobre a cegueira


Por Morgana Deccache *


Um filme que leva além da expectativa da busca da cura para a cegueira física, nos guia pelos corredores da decadência de uma civilização quando todos são tomados pela cegueira sem explicação, não enxergam mais e nem tão pouco percebem o outro. O foco do filme não é desvendar a causa da doença ou sua cura, mas mostrar o desmoronar completo da sociedade que perde tudo aquilo que considera civilizado. Ao mesmo tempo em que vemos o colapso da civilização, um grupo de internos tenta reencontrar a humanidade perdida. O brilho branco da cegueira ilumina as percepções das personagens principais, e a história torna-se não só um registro da sobrevivência física das multidões cegas, mas também dos seus mundos emocionais e da dignidade que tentam manter. O filme, baseado no best seller do escritor português José Saramago, vencedor do prêmio Nobel, cujo roteiro para cinema ficou a cargo de Don Mckellar, de 'O Violino Vermelho', nos leva a refletir que mais que olhar é preciso perceber, reparar no outro. Só dessa forma o homem se humaniza novamente. Vale a pena conferir as entrelinhas de olhos bem abertos para que de repente você seja levado a descobrir sua “cegueira branca”, a que somos acometidos vez em quando na vida.


Informações técnicas


Título Original: Blindness

Ano: 2008

Direção: Fernando Meirelles

País de Origem: Canadá/Brasil/Japão

Gênero: Drama

Tempo de Duração: 121 minutos


(*) Morgana Deccache é jornalista, professora universitária no campo de Comunicação e palestrante com formação nas áreas de liderança e teatro amador de pantomima. É também locutora e professora de cursos profissionalizantes. Escritora nas horas vagas. Natural do Rio de Janeiro, atualmente reside em São José do Rio Preto, interior de São Paulo, e trabalha como professora em cursos técnicos.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

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Espíritos condenados

Ao receber a notícia de que o único filho, desaparecido em um tsunami no Sudoeste da Ásia, está vivo nas selvas da Birmânia, Jeanne (Emmanuelle Béart) e Paul (Rufus Sewell) partem em uma busca desesperada para localizá-lo. Na longa viagem, fatos terríveis irão atormentar o casal.


Pequeno filme cult europeu que mistura drama, suspense psicológico e pitadas de horror com resultado interessante. Começa bem, prende a atenção até a metade, mas fica cada vez mais estranho até atingir a chocante conclusão, metafórica, aberta para interpretações diversas (o que deverá desagradar o público comum). É a história trágica de um casal buscando soluções para o grande mistério de suas vidas (o paradeiro do filho desaparecido). Ao saberem que o menino vive numa selva, pai e mãe saem rumo ao desconhecido, numa viagem marcada por angústia e medo. Ambos estarão frente a frente com o perigo, isolados em uma ilha habitada por crianças que praticam rituais sádicos. Se explico mais perde-se a surpresa. É todo criado sob um forte clima de tensão, instruído pela fotografia escura, rodado no interior das florestas da Birmânia, lugar até hoje cercado por mistérios e lendas macabras. “Espíritos condenados” participou de festivais independentes de cinema e repercutiu como cult. Traz história no mínimo curiosa, tem seus fãs espalhados por aí, porém acredito ser estranho demais para o grande público. Quer arriscar? Por Felipe Brida


Espíritos condenados (Vinyan). França/Bélgica/Inglaterra, 2008, 96 min. Drama/Suspense. Dirigido por Fabrice Du Welz. Distribuição: Paris Filmes

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Morre o lendário diretor Sidney Lumet

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O diretor e roteirista Sidney Lumet morreu no último sábado, em Manhattan (Nova York), aos 86 anos. Ele lutava contra um linfoma. Famoso por filmes ácidos que denunciavam a corrupção policial em Nova York, era um dos últimos cineastas vivos da Era de Ouro do cinema. Ao longo da carreira de cinco décadas, foi indicado a quatro Oscars como melhor diretor – por “12 homens e um sentença” (1957), “Um dia de cão” (1975), “Rede de intrigas” (1976) e “O veredicto” (1982), e ainda como melhor roteirista por “O príncipe da cidade” (1981). Descendente de judeus, Lumet nasceu no dia 25 de junho de 1924 em Philadelphia, Pennsylvania. Na infância trabalhou como ator de teatro na Broadway. Como cineasta iniciou a carreira dirigindo, nos anos 50, episódios de seriados como “Danger”, “You are there” e “Frontier”. Logo após seu primeiro filme, “12 homens e uma sentença”, passou a se dedicar a produções de cinema. Dirigiu inúmeras fitas policiais, como “O golpe de John Anderson” (1971), “Serpico” (1973), “Q & A – Sem lei, sem justiça” (1990) e “Sombras da lei” (1996) e adaptou para as telas o famigerado romance homônimo de Agatha Christie “Assassinato no Expresso Orient” (1975). Dentre os filmes rodados por Lumet estão “Quando o espetáculo termina” (1958), “Mulher daquela espécie” (1959), “Vidas em fuga” (1959), “Panorama visto da ponte” (1962), “Longa jornada noite adentro” (1962), “O homem do prego” (1964), “Limite de segurança” (1964), “A colina dos homens perdidos” (1965), “O grupo” (1966), “Chamada para um morto” (1967), “A gaivota” (1968), “O encontro” (1969), “Até os deuses erram” (1972), “Equus” (1977), “O mágico inesquecível” (1978 – também intitulado no Brasil de "O feiticeiro", é a versão ‘black’ de ‘O mágico de Oz’), “Diga-me o que você quer” (1980), “Armadilha mortal” (1982), “Daniel” (1983), “Fala, Greta Garbo” (1984), “Os donos do poder” (1986), “A manhã seguinte” (1986), “O peso de um passado” (1988), “Negócios de família” (1989), “Uma estranha entre nós” (1992), “Culpado como o pecado” (1993), “O impaciente” (1997), “Glória – A mulher” (1999), "Inspeção geral" (2004), “Sob suspeita” (2006) e “Antes que o diabo saiba que você está morto” (2007), seu último trabalho. Em 2005 recebeu um Oscar honorário pela carreira. Foi casado quatro vezes e deixa dois filhos. Por Felipe Brida

quarta-feira, 6 de abril de 2011

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Skyline – A invasão

Em Los Angeles, em um prédio luxuoso, adolescentes promovem uma festa até altas horas da madrugada. No dia seguinte um estranho fato desperta a atenção do grupo de amigos: misteriosas luzes azuis descem do céu e passam a sugar as pessoas para o interior de gigantescas espaçonaves. Alienígenas monstruosos invadem o prédio aterrorizando não só aqueles jovens, mas a população da cidade inteira. Para sobreviver aos ataques, o grupo de adolescentes deverão se unir e enfrentar o perigo, já que o fim da raça humana se aproxima.

Um dos piores filmes da safra recente, de extrema falta de originalidade. A produção B fica num meio termo devido ao roteiro mal escrito (imitação barata de tantas outras fitas que existe no mercado) e efeitos visuais preguiçosos, sem contar o elenco fraco, com atores teen desconhecidos, nem um pouco promissores. “Skyline” não traz novidade alguma. Conta a história de vários jovens riquinhos que têm de salvar a pele dos ataques de alienígenas vorazes, depois que uma luz azulada sai do céu em direção a Terra. Tal clarão deixa as pessoas em estado de transe, alguns são abduzidos para as naves, outros ficam adormecidos, sem movimento. Da metade até a conclusão o filme se fixa em toada única: o grupo de amigos, que até horas atrás havia se arrebentado de tanto beber numa noite regada a álcool e sexo, foge, foge, foge, numa jornada infernal para escapar com vida daqueles seres extraterrestres. Os efeitos visuais lembram os de seriados antigos, com mau acabamento. Ah, e os invasores são metade máquinas metade monstros gosmentos. O que significa? Cópia descabida de “A guerra dos mundos”. Quem assina a direção são dois irmãos, Colin e Greg Strause, especialistas em efeitos digitais (frente a esse departamento, assinaram mais de 50 produções, como “Titanic”, “Avatar”, “O livro de Eli”, “2012” e “Homem de ferro 2”), mas que demonstram péssima mão como cineastas. Já provaram ser ruins quando dirigiram “Alien Vs. Predador 2” (2007). Ave Maria! Desperdício total de tempo, desgaste da mente. Evite. Por Felipe Brida

Skyline – A invasão (Skyline). EUA, 2010, 94 min. Ação/ Ficção científica. Dirigido por Colin & Greg Strause. Distribuição: PlayArte

terça-feira, 5 de abril de 2011

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A jovem rainha Vitória

Reconstituição histórica dos primeiros anos do governo da rainha inglesa Vitória (Emily Blunt), seu difícil relacionamento com a mãe dominadora, a duquesa de Kent (Miranda Richardson), e o casamento conturbado com o primo-irmão, o príncipe Albert (Rupert Friend).

Com um belíssimo figurino vencedor do Oscar em 2010, “A jovem rainha Vitória” chega com atraso em DVD nas locadoras brasileiras. Produzido em 2009, o filme, vale destacar um bonito e adequado drama de época, traça um breve panorama do reinado de Vitória quando jovem. Vitória governou o Reino Unido por 63 anos (entre 1837 e 1901), um dos períodos mais longos de monarquia na Europa. Coroada aos 18 anos logo depois da morte do tio, o rei Guilherme IV, que não deixou herdeiros homens, implantou a Pax Britannica e trouxe anos de prosperidade e paz no território inglês, em pleno auge da industrialização. A Era Vitoriana, como ficou conhecido o seu reinado, transformou o cenário econômico, político, cultural e social do país. Dentre as mudanças, reestruturou o campo das artes na Inglaterra: o período da Belle Époque, com o desenvolvimento da cultura cosmopolita, o surgimento dos cabarés, do Impressionismo, da Art Nouveau, do Simbolismo literário e do Revivalismo Gótico na arquitetura. O drama não explora a biografia completa da personagem real. São os anos iniciais de seu governo, a juventude dela frente ao trono de um dos países mais importantes do mundo, o atrito com a mãe, a imaturidade e o medo por ser uma rainha moça, e as delicadas questões românticas – apaixonada pelo primo-irmão, o príncipe Albert Saxe-Coburgo-Gota, antes de se casar com ele era terrivelmente disputada por outro príncipe, que a perseguia dia e noite. A bem cuidada produção remonta a época com estilo e grandeza. Além de vencer o Oscar de melhor figurino, recebeu duas outras indicações, melhor direção de arte e maquiagem, e Emily Blunt concorreu ainda ao Globo de Ouro de atriz (por estar centrada, convence). O elenco de apoio conta com grandes nomes ingleses, a destacar Miranda Richardson, Jim Broadbbent e Paul Bettany. Não é um filme decisivo sobre a vida da rainha Vitória, mas com certeza uma parte fundamental de sua história é retratada aqui com profundidade e certo lirismo. Devido ao enfoque mais romântico, despertará o interesse do público. Conheça. Por Felipe Brida

A jovem rainha Vitória (The Young Victoria). EUA/Inglaterra, 2009, 105 min. Drama. Dirigido por Jean-Marc Vallée. Distribuição: Europa Filmes

segunda-feira, 4 de abril de 2011

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RED – Aposentados e perigosos

O ex-agente da CIA Frank Moses (Bruce Willis) leva uma vida feliz, aposentado e sem compromissos. Certo dia, a casa onde mora é invadida por membros da CIA, e Frank passa a ser perseguido. A jovem Sarah (Mary-Louise Parker), por quem está apaixonado, também vira alvo do grupo. Para proteger a própria pele e resguardar a mulher que ama, recorre a três velhos companheiros, todos aposentados, porém muito perigosos: Joe (Morgan Freeman), Marvin (John Malkovich) e Victoria (Helen Mirren).


Divertida e ágil fita de aventura que reúne um elenco de feras do cinema. Indicado ao Globo de Ouro de melhor filme – Comédia ou Musical, “RED” constrói uma nova identidade, inusitada por sinal, para personagens comuns de filmes de ação, o que acaba diferenciando este de tantas outros do gênero. Frank, Joe, Marvin e Victoria, no passado, eram destemidos agentes da CIA, hoje todos velhos e aposentados, com suas vidinhas sossegadas, sem emoção. Em dado momento crucial, encontram-se para organizar uma missão a fim de proteger a vida de um deles, mesmo que isto os faça pegar em armas novamente. E é o que acontece; portando bazucas ferozes e metralhadoras barulhentas, não deixam pedra sobre pedra para desbancar os inimigos tão perigosos quanto eles. É um barato acompanhar a elegante Helen Mirren (sempre em papéis comportados, e aqui ela entra em cena só depois de uma hora de filme) atirando para matar, bem como John Malkovich ensandecido, quase louco, descabelado, com armas de vários calibres nas mãos. Diverte à beça, faz rir, nos deixa eufóricos com as explosões e tiroteios. Grande entretenimento do ano! Para quem curtir o gênero será um prato cheio. Por Felipe Brida


RED – Aposentados e perigosos (RED). EUA, 2010, 111 min. Ação. Dirigido por Robert Schwentke Distribuição: Paris Filmes