A batalha dos Três Reinos
No ano de 208 d.C, a China está dividida em dois territórios, regida pela dinastia Han; no norte, o primeiro-ministro Cao Cao (Fengyi Zhang) pretende controlar todo o país, mas para isso terá de destituir dois grupos rebeldes que governam o sul. Impiedoso, reúne um exército formado por um milhão de soldados, e segue com a legião para destruir os inimigos. Do outro lado, os líderes dos povos do sul se unem e preparam a revanche contra Cao Cao, numa batalha de proporções incalculáveis.
O diretor chinês John Woo, radicado nos Estados Unidos, retornou ao país natal após 16 anos de ausência para rodar seu projeto mais suntuoso, um épico de guerra dividido em duas partes cujo orçamento atingiu US$ 80 milhões. Esse é o primeiro filme, muito bom por sinal, e a continuação está prestes a ser lançada no Brasil.
Antes de tudo, “A batalha dos Três Reinos” é inspirado em fatos tidos pelos chineses como reais, no caso a vida de Cao Cao, um dos últimos chanceleres tiranos durante o período dos Três Reinos, época de intensas guerras no território asiático. Cao seguia à risca o famoso tratado militar “A arte da guerra”, escrito pelo estrategista Sun Tzu no século V a.C. Não é por acaso que o épico de John Woo explora táticas de guerra e de como vencer o inimigo em uma batalha corpo-a-corpo. A ideologia/filosofia de Tzu acompanha todo o pensamento dos personagens, em especial no que tange à liderança dos grupos de oposição.
É de inegável beleza a plasticidade do filme, cheio de cores fortes e uma fotografia primorosa que ambienta a China Antiga durante a Dinastia Han Oriental, cercada por mistérios, traições, vingança. As sequências nos campos de batalha foram rodadas em locações, com a posterior inserção de computação gráfica, o que provoca uma dimensão realista ao épico.
É sobretudo uma reflexão das conseqüências das atitudes do ser humano quando este tem o poder nas mãos.
Com narração em off em inglês, o áudio original (como foi lançado aqui no Brasil) é em mandarim. Participou de festivais de cinema na Ásia, ganhou alguns prêmios e recebeu boas críticas. Para os leitores, fica a dica desse filme de arte digno, feito pelo sempre talentoso John Woo, agora de volta às origens. Por Felipe Brida
No ano de 208 d.C, a China está dividida em dois territórios, regida pela dinastia Han; no norte, o primeiro-ministro Cao Cao (Fengyi Zhang) pretende controlar todo o país, mas para isso terá de destituir dois grupos rebeldes que governam o sul. Impiedoso, reúne um exército formado por um milhão de soldados, e segue com a legião para destruir os inimigos. Do outro lado, os líderes dos povos do sul se unem e preparam a revanche contra Cao Cao, numa batalha de proporções incalculáveis.
O diretor chinês John Woo, radicado nos Estados Unidos, retornou ao país natal após 16 anos de ausência para rodar seu projeto mais suntuoso, um épico de guerra dividido em duas partes cujo orçamento atingiu US$ 80 milhões. Esse é o primeiro filme, muito bom por sinal, e a continuação está prestes a ser lançada no Brasil.
Antes de tudo, “A batalha dos Três Reinos” é inspirado em fatos tidos pelos chineses como reais, no caso a vida de Cao Cao, um dos últimos chanceleres tiranos durante o período dos Três Reinos, época de intensas guerras no território asiático. Cao seguia à risca o famoso tratado militar “A arte da guerra”, escrito pelo estrategista Sun Tzu no século V a.C. Não é por acaso que o épico de John Woo explora táticas de guerra e de como vencer o inimigo em uma batalha corpo-a-corpo. A ideologia/filosofia de Tzu acompanha todo o pensamento dos personagens, em especial no que tange à liderança dos grupos de oposição.
É de inegável beleza a plasticidade do filme, cheio de cores fortes e uma fotografia primorosa que ambienta a China Antiga durante a Dinastia Han Oriental, cercada por mistérios, traições, vingança. As sequências nos campos de batalha foram rodadas em locações, com a posterior inserção de computação gráfica, o que provoca uma dimensão realista ao épico.
É sobretudo uma reflexão das conseqüências das atitudes do ser humano quando este tem o poder nas mãos.
Com narração em off em inglês, o áudio original (como foi lançado aqui no Brasil) é em mandarim. Participou de festivais de cinema na Ásia, ganhou alguns prêmios e recebeu boas críticas. Para os leitores, fica a dica desse filme de arte digno, feito pelo sempre talentoso John Woo, agora de volta às origens. Por Felipe Brida
Título original: Chi bi/ Red Cliff
País/Ano: China, 2008
Elenco: Tony Leung, Takeshi Kaneshiro, Fengyi Zhang, Wei Zhao, Chen Chang
Direção: John Woo
Gênero: Aventura/Guerra
Duração: 150 min
Distribuição: Europa Filmes
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