Documentário
sobre a trajetória do lutador filipino Manny Pacquiao, desde a infância pobre
no subúrbio de Kibawe ao reconhecimento no boxe em 2005.
Poucos
meses após o lançamento em DVD do documentário “Eu sou Ali: A história de
Muhammad Ali” (2014), a Universal distribuiu no mercado brasileiro outro bom doc
na linha do boxe, a biografia do lutador filipino Emmanuel Dapidran Pacquiao, o
Manny (nascido em 1978). Numa linha mais convencional, o filme traça o perfil
do discreto esportista desde os sonhos de criança, no seio de uma família
pobre, até a ascensão no ringue, dez anos atrás. Os apontamentos da vida do
boxeador são contados rapidamente em depoimentos de atores ligados ao esporte,
como Mark Wahlberg e Jeremy Piven, além de um rico arquivo audiovisual, como
gravações antigas de luta.
Praticamente
desconhecido entre os brasileiros, Manny tornou-se o primeiro campeão mundial
em oito categorias de peso diferentes, com seis títulos mundiais. Ainda recebeu
a condecoração de “o melhor lutador da década de 2000” pela Associação de
Escritores de Boxe da América (BWAA).
Fora
do ringue, é um cristão engajado em movimentos sociais e atualmente exerce
cargo político em seu país natal (ele é uma espécie de deputado nas Filipinas,
muito querido pela população). Também gravou músicas (com álbuns lançados) e
participou de filmes filipinos de luta como ator principal. Nesse documentário,
narrado por Liam Neeson e altamente recomendado aos fãs de esporte, nada escapa
sobre a personalidade de Manny e, com precisão, podemos conhecer todas as faces
do lutador.
Quem
dirige é Leon Gast, vencedor do Oscar de melhor documentário por “Quando éramos
reis” (1996), sobre o famoso campeonato de boxe no Zaire, em 1974, que contou
com a acirrada luta entre George Foreman e Muhammad Ali. Já
em DVD. Por Felipe Brida
Manny (Idem).
EUA/Filipinas, 2014, 88 min. Documentário. Dirigido por Leon Gast e Ryan Moore.
Distribuição: Universal
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