Cinema na Web: Especial de cinema

domingo, 30 de novembro de 2025

Especial de cinema

10ª Mostra de Cinema Chinês termina hoje com nove filmes online gratuitos

Realizado pelo Instituto Confúcio da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e pelo Centro Cultural São Paulo (CCSP), a ‘10ª Mostra de Cinema Chinês’ chega a sua edição online e gratuita, disponível para o público até hoje, dia 30/11. A edição comemorativa de 10 anos pode ser acessada pelas plataformas SP Cine Play e iQIYI (streaming chinês) e conta com curadoria de Lilith Li e Wang Xiangyi. São nove títulos, de filmes de 2023 a 2025, 3xibidos em festivais como Veneza, Toronto e Shangai. Com o tema ‘Uma janela para a China’, a mostra de 2025 fortalece nova parceria entre Brasil e China. Como nas edições anteriores, a modalidade online da mostra é feita um mês após a presencial – que este ano foi realizada de 09 a 19 de outubro, no CCSP. São ao todo nove filmes exclusivos exibidos online nas plataformas SpCine Play e iQIYI:

雪豹 - Leopardo das neves (2023)
乘船而去 - Deixe o barco partir (2023)
热搜 - Trending topic (2023)
看不见的顶峰 - O monte invisível (2023)
出走的决心 - A estrada de Li Hong (2024)
小小的我 - O meu pequeno eu (2024)
我才不要和你做朋友呢 - Eu e minha mãe adolescente (2024)
冲·撞 - Impacto (2025)
不说话的爱 - O amor de Mu Mu (2025)

Acesso pelo site https://mostracinema.institutoconfucio.com.br/

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Um Violinista no Telhado (1971)
Zelig (1983)
Zorba, o Grego (1964)

Cine-arte ou cine-comercial? Uma apresentação

Certo dia, o escritor e desenhista carioca Millôr Fernandes lançou a seguinte frase sobre a sétima arte. “Se se ganha dinheiro, o cinema é uma indústria. Se se perde, é uma arte”. Pensamento sem rodeios, que coloca em evidência as duas vertentes que moldam o cinema contemporâneo. De um lado, um público cada vez maior em busca de entretenimento; do outro, uma minoria que se apega a projetos mais pessoais e intelectualizados. Independente da opção, ambos proporcionam um sabor peculiar à sétima arte.E são nestes dois opostos que minha paixão completa dezessete anos. E de dedicação, dez. Meu primeiro contato com cinema aconteceu aos sete anos quando, em 1992, assisti ao filme “O Silêncio dos Inocentes”. Legendado, em VHS. E olha o esforço: estava na fase de aprender a ler, então via o filme apertando o pause. E frames e frames eram apreciados lentamente. O que era para ser assistido em duas horas durou pouco mais de quatro. E pequeno, de tão assombrado com a figura sinistra de Hannibal Lecter, era perseguido pelo médico canibal nos intermináveis pesadelos.Poucos dias depois, na mesma locadora, adquiri meu primeiro filme. Um suspense ruim (análise feita hoje, pois na época o achava assustador) chamado “Mad Jake – No Caminho da Morte” (Blood Salvage, 1990). E a partir daí a coleção não parou de crescer. O gosto pela arte cinematográfica também não. Ela passou a incorporar meu dia-a-dia.Paralelo aos filmes, livros de cinema para ampliar o conhecimento. Saber os feitos dos diretores, as obras-primas, os fracassos, as produtoras de cinema, os movimentos cinematográficos, os cult movies, os galãs e as estrelas.De 1998, quando criei meu primeiro site de cinema, nunca parei de escrever resenhas, críticas, comentários e reportagens, textos que foram publicados em sites, jornais, revistas especializadas e até em panfletos de bairro. Textos que faço por prazer.Blogueiro desde 2003, trago agora, com o “Cinema na Web”, mais uma opção para os leitores se aproximarem da sétima arte. E com a valiosa colaboração de profissionais da área de Jornalismo e Cinema, o blog estará aberto à opinião dos leitores. Um espaço livre para sugerir análises de filmes, fazer comentários favoráveis sobre o conteúdo ou até mesmo criticar o posicionamento dos autores dos textos. Aqui haverá de tudo: cinema mexicano, filmes ruins e desconhecidos do público, dicas de filmes europeus, longas brasileiros, biografia de diretores e artistas etc. E uma novidade: uma página especial com análise de mais de 350 curtas-metragens nacionais. A pesquisa vem sendo realizada por mim desde 2004, quando fundei e organizei a videoteca de curtas da UNIRP (Centro Universitário de Rio Preto), que logo depois deu origem às maravilhosas sessões do Cine Clube da UNIRP (que ainda é mantido por mim e por professores e alunos).
Um bom divertimento aos leitores e cinéfilos de plantão!