A TV dos mortos-vivos
Um televisor é entregue
pelos correios a uma residência. Ela está numa caixa sem rótulos e sem origem
conhecida. Ao ser ligada na tomada pelo morador, Henry Jordan (Michael St.
Michaels), começa a exibir um filme de mortos-vivos. A TV tem um
terrível poder sobrenatural, que abre um portal, e de dentro dela os zumbis
saem para atacar os vivos, espalhando o terror numa cidadezinha do
interior dos Estados Unidos.
Divertido e grotesco, o
telefilme fez sucesso na TV aberta. Feito em 1987, numa era
pré-multiverso, já antecipava o assunto que nos últimos anos está em voga.
A TV do título é, na verdade, um portal para o universo zumbi, e do
aparelho saem mortos-vivos sedentos por carne humana. Uma cidadezinha no
interior dos EUA entra em colapso quando os mortos, em peso,
buscam os vivos. Eles invadem casas, matam os moradores e espalham o medo.
É uma pérola altamente
inusitada, com momentos de humor e muitas perseguições e terror, com uma
maquiagem condizente para a época, que foi uma década de bons filmes de zumbi.
O zumbi principal, o primeiro a sair de dentro da TV, dá calafrios de tão horripilante.
E tudo dá errado aos personagens por terem aceitado uma encomenda desconhecida.
Independente, o
telefilme custou somente U$ 80 mil, uma ninharia... ou seja, dá para fazer
filmes passatempo e criativos com pouca grana. Único filme dirigido por Robert
Scott, que depois foi assistente de direção de filmes como ‘Drácula, morto mas
feliz’ (1995).
Saiu em DVD no Brasil
pela distribuidora Obras-primas do Cinema no box ‘Sessão de terror anos 80 –
Vol. 7’, com outros três filmes, ‘O soro do mal’ (1988), ‘A abominável
criatura’ (1988) e ‘Depois da meia-noite’ (1989). Vem na caixa 40 minutos de
extras, como entrevistas, galeria de imagens, making of e outtakes.
A TV dos mortos-vivos (The video dead). EUA, 1987, 90
minutos. Terror. Colorido. Dirigido por Robert Scott. Distribuição:
Obras-primas do Cinema
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