terça-feira, 22 de junho de 2021

Dica de Leitura


"Mas hoje não é um dia igual aos outros. Smita tomou uma decisão, que se impôs a ela como uma evidência: sua filha irá para a escola. Custou a convencer Nagarajan. Para quê, retrucava ele. Ela até pode aprender a ler e escrever, mas ninguém aqui vai lhe dar um emprego".

Trecho de "A trança" (2017), livro de estreia da atriz, roteirista de cinema e escritora francesa Laetitia Colombani, lançado no Brasil pela editora Intrínseca (2020, 208 páginas, tradução de Dorothée de Bruchard).
O romance, que está em fase de adaptação para o cinema, conta a trajetória de três mulheres em três continentes diferentes: Smita, uma indiana que tenta tirar a filha das condições sociais mais cruéis para dar a ela acesso à educação; Giulia, uma italiana da Sicília, que tem de assumir o comando da empresa do pai, uma oficina de perucas, após ele sofrer um acidente; e Sarah, advogada canadense, que descobre uma grave doença prestes a ser promovida no trabalho. As histórias tratam de solidariedade e esperança, e se conectam de maneira ímpar e íntima.
Traduzido para mais de 30 países, o livro virou fenômeno editorial na Europa.




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