Na mostra Midnight Movies, dedicada a fitas scifi e horror com narrativas ousadas, serão exibidos os filmes ‘O império’, de Bruno Dumont; ‘O intruso’, de Bruce LaBruce; ‘Rainhas do drama’, de Alexis Langlois; ‘O crepúsculo do Pé-grande’, de David Zellner e Nathan Zellner; ‘Baldiga - Coração aberto’, de Markus Stein; ‘Os hiperbóreos’, de Joaquín Cociña e Cristóbal León; ‘No nosso sangue’, de Pedro Kos; ‘Abraço de mãe’, de Cristian Ponce; e ‘A herança’, de João Cândido Zacharias.
Na mostra Première Latina, serão exibidos 17 longas representando países como Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, México, Panamá, Peru e Uruguai. Dentre os títulos estão ‘Raiz’, de Franco García Becerra, premiado no Festival de Berlim; ‘Matem o jóquei!’, de Luis Ortega, exibido em Veneza; ‘O castigo’, de Matías Bize; ‘No lugar da outra’, de Maite Alberdi; e ‘O homem que amava discos voadores’, de Diego Lerman.
Também foram anunciados sete filmes internacionais para as mostras Panorama Mundial e Expectativa, que concorrem ao Prêmio Felix. São eles ‘Língua estrangeira’, de Claire Burger; ‘Sabbath Queen’, de Sandi Simcha Dubowski; ‘Sebastian’, de Mikko Mäkelä, exibido em Sundance; ‘As gigantes’, de Laurence Billet e Rachael Antony; ‘Três quilômetros para o fim do mundo’, de Emanuel Parvu, exibido em Cannes; ‘Viet e Nam’, de Minh Quy Truong, exibido em Cannes; e ‘Viver, morrer e renascer’, de Gaël Morel.
Na mostra Clássicos & Cults, outros filmes foram anunciados, como ‘Dublê de anjo’ (2006), de Tarsem Singh, premiado em Berlim, e ‘Os amantes do Rio’ (2000), de Lou Ye.
Outros títulos anunciados foram ‘Parthenope’, de Paolo Sorrentino, indicado à Palma de Ouro em Cannes; ‘The seed of sacred fig’, de Mohammad Rasoulof, vencedor dos prêmios da Crítica e do Júri especial em Cannes; ‘Os sonhos de Pepe’, de Pablo Trobo; ‘Lula’, de Oliver Stone, indicado ao Golden Eye em Cannes; ‘Bird’, de Andrea Arnold, indicado à Palma de Ouro e ao Queer Palm em Cannes; ‘An unfinished film’ (2024), de Lou Ye, exibido em Cannes; e a animação brasileira ‘Thiago & Isis e os biomas do Brasil’, de João Amorim.
Homenagem ao Cinema Brasileiro
O Festival do Rio de 2024
presta uma grande homenagem ao cinema brasileiro exibindo diversos filmes na
seção ‘Clássicos Restaurados’. São eles ‘Iracema, uma transa amazônica’ (1974),
que completa 50 anos, e tem como diretores Jorge Bodansky e Orlando Senna; ‘Brincando
nos campos do senhor’ (1991), de Hector Babenco; ‘Um é pouco, dois é bom’ (1970),
de Odilon Lopez; e ‘Capitão Bandeira contra Dr. Moura Brasil’ (1971), de
Antonio Calmon.
Em continuidade à
parceria iniciada em 2023 com a Cinemateca Brasileira, o Festival traz a mostra
‘A Cinemateca é Brasileira: Resistências Cinematográficas’, com exibição dos
filmes ‘A opinião pública’ (1967), de Arnaldo Jabor; ‘Greve’ (1979), de João
Batista de Andrade; ‘Eles não usam black-tie’ (1981) de Leon Hirszman; e ‘O que
é isso, companheiro’ (1997), de Bruno Barreto, que homenageiam os 60 anos da
produtora LC Barreto.
Também haverá homenagem ao
cineasta Ruy Guerra, que completou 93 anos - na oportunidade, será exibida em
sala de cinema o filme ‘Aos pedaços’, lançado por ele em 2020, durante a
pandemia.
Sobre o Festival do
Rio
O Festival do Rio é o
grande encontro audiovisual da América Latina. Desde sua criação, já foram
exibidos mais de 7 mil longas, incluindo obras recém-premiadas em festivais
como Cannes, Berlim, Toronto, Locarno, Veneza, dentre outros. Formador de
público e de mão de obra, o Festival do Rio já capacitou milhares de
profissionais. Anualmente o evento reúne, além de filmes exibidos nos mais
importantes festivais mundiais, diversas mostras temáticas e sessões populares.
O Festival do Rio é
apresentado pelo Ministério da Cultura, Shell e Prefeitura do Rio. Tem
patrocínio master da Shell através da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e
apoio especial da Prefeitura do Rio – por meio da RioFilme, órgão que integra a
Secretaria Municipal de Cultura, e apoio institucional da FIRJAN. Realização:
Cinema do Rio e Ministério da Cultura/Governo Federal.
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