domingo, 29 de setembro de 2024

Especiais sobre Cinema


Festival do Rio divulga programação completa e informações sobre ingressos

Vem aí a 26ª edição do Festival do Rio, um dos mais importantes festivais de cinema do Brasil. A programação completa do evento foi divulgada nesse fim de semana. O festival será de 03 a 13 de outubro, na capital carioca. Dentre as novidades anunciadas estão o filme de encerramento, ‘Conclave’, de Edward Berger, com Ralph Fiennes e grande elenco, 13 títulos que disputam uma indicação ao Oscar de melhor filme estrangeiro de 2025, incluindo os premiados ‘Armand e os limites da família’ e ‘Matem o jóckey’, e alguns longas aguardadíssimos pelo público, como ‘O aprendiz’, de Ali Abbasi, com Sebastian Stan interpretando Donald Trump, ‘Maré alta’, com Marco Pigossi e Marisa Tomei, ‘A verdadeira dor’, de Jesse Eisenberg, o documentário ‘Super/Man – A História de Christopher Reeve’, ‘Herege’, filme de terror com Hugh Grant, ‘Daddio’, com Dakota Johnson e Sean Pean, ‘The end’, com Tilda Swinton, ‘Uma bela vida’, de Costa-Gavras, ‘A contadora de filmes’, de Lone Scherfig, ‘A mais preciosa das cargas’, de Michel Hazanavicius, ‘O quintal americano’, de Pupi Avati e ‘Um caso comum’, de Daniel Auteuil. Ao todo o Festival do Rio exibirá 260 filmes nessa edição.

 



Ingressos

 

A venda antecipada de ingressos para o Festival do Rio é feita pelo site www.ingresso.com. Serão disponibilizados até 90% dos ingressos por sessão para venda antecipada e apenas 10% no dia da sessão, na bilheteria do cinema. Os valores são R$ 32 (inteira), R$ 16 (meia-entrada), e os pacotes de 4 ingressos, por R$ 52, e de 8 ingressos, por R$ 96.
Os pacotes de ingressos já estão à venda e podem ser adquiridos pelo link https://movieid.com/hotsite/festival-do-rio-2024. Os ingressos individuais/avulsos serão vendidos em breve.
Quem adquirir o pacote de ingressos, chamado de ‘passaporte’, receberá por email uma série de códigos que devem ser informados no momento da compra da sessão, gerando o desconto da integralidade do valor.
Quem optar pelas sessões do Festival do Rio com os ingressos comprados no pacote promocional deve reservar o assento nas salas exclusivamente pelo aplicativo ou pelo site Ingresso.com. Não será possível usar um código adquirido na compra do pacote de ingressos na bilheteria dos cinemas. O pacote de ingressos é pessoal e intransferível e não contempla as sessões do Cinema Circulação, nos cinemas do Cine Circuito Carioca (Ponto Cine Guadalupe, CineCarioca Penha e CineCarioca Nova Brasília).

 

Sobre o Festival do Rio

 

O Festival do Rio é o grande encontro audiovisual da América Latina. Desde sua criação, já foram exibidos mais de 7 mil longas, incluindo obras recém-premiadas em festivais como Cannes, Berlim, Toronto, Locarno, Veneza, dentre outros. Formador de público e de mão de obra, o Festival do Rio já capacitou milhares de profissionais. Anualmente o evento reúne, além de filmes exibidos nos mais importantes festivais mundiais, diversas mostras temáticas e sessões populares.
O Festival do Rio é apresentado pelo Ministério da Cultura, Shell e Prefeitura do Rio. Tem patrocínio master da Shell através da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e apoio especial da Prefeitura do Rio – por meio da RioFilme, órgão que integra a Secretaria Municipal de Cultura, e apoio institucional da FIRJAN. Realização: Cinema do Rio e Ministério da Cultura/Governo Federal.





PS – Entre os meses de agosto e setembro foram divulgadas no blog quatro matérias especiais sobre o Festival do Rio. Duas delas trazem parte da programação de filmes. Acompanhe nos links abaixo:

 

https://cinema-naweb.blogspot.com/2024/09/especial-de-cinema_22.html

 

https://cinema-naweb.blogspot.com/2024/09/especial-de-cinema_12.html

 

https://cinema-naweb.blogspot.com/2024/09/especial-de-cinema.html

 

https://cinema-naweb.blogspot.com/2024/08/especial-de-cinema.html

 

Estreias da semana - Nos cinemas


Antonio Candido, anotações finais (2024)

 

Sociólogo, professor e crítico literário, Antonio Candido (1918-2017) deixou setenta cadernos inéditos, a mão, pouco antes de morrer, aos 98 anos. O diretor Eduardo Escorel então selecionou dois deles, escritos entre 2015 e 2017, que traçam um pouco da lucidez dos pensamentos de Candido quanto à política brasileira e problemas sociais do nosso país. Durante o documentário, um narrador (voz de Matheus Nachtergaele) lê os manuscritos, enquanto imagens de Candido, da família dele e dos personagens-chave ilustrados naqueles papéis desfilam na tela. Candido analisa um fato político de grande repercussão na época, o impeachment/golpe contra a presidenta Dilma Rousseff, faz comentários sobre o PT – partido do qual foi filiado por décadas, lembra da infância e discorre sobre a solidão e sua velhice.
Encantei-me com o filme e recomendo a todos se debruçarem com atenção sobre ele. Está nos cinemas brasileiros, distribuído pela Bretz Filmes – foi exibido em abril no Festival É Tudo Verdade.

 


Terra de ciganos (2024)

 

Outro documentário brasileiro diferente que chega às telas e faz uma reflexão sobre um Brasil pouco conhecido. ‘Terra de ciganos’, de Naji Sidki, narra a trajetória de famílias de ciganos em diversos pontos do país, que se dedicam à preservação de suas tradições fazendo arte – na música, no circo e na dança. Em formato de road movie, em que a câmera segue por estradas buscando os entrevistados, o filme tem aspecto de musical, com sequências em que os personagens cantam e tocam diante da tela.
O Brasil reúne a terceira maior população cigana do mundo, com 800 mil indivíduos, e no documentário eles falam sobre um ponto crucial – o preconceito secular contra esse grupo nômade. Três comunidades são abordadas no filme, os Rom, Sinti e Calon, e seus membros contam histórias extraordinárias que comprovam sua resistência. Exibido no In-Edit - Festival Internacional do Documentário Musical desse ano, o doc, produzido pela Veríssimo Produções, está nos cinemas pela Pandora Filmes.



domingo, 22 de setembro de 2024

Estreias da semana - Nos cinemas

 

A menina e o dragão (2024)

 

Em exibição nos cinemas brasileiros, a animação deve agradar e atrair a atenção dos mais pequenos apenas, já que é uma fitinha derivativa e bem infantil – há muitos desenhos sobre dragões e fantasia na China antiga, a Disney mesmo fez alguns exemplares, com resultados melhores. Coprodução Espanha/China, é uma adaptação do livro infanto-juvenil de Carole Wilkinson, sobre uma garota órfã que fica amiga de um dragão imperial, após os animais serem destruídos e exilados pelo exército. Os dois se juntam para uma aventura mágica, fortalecendo a amizade e os destinos dos dois. A história tem certo movimento e doçura, o roteiro é superficial, porém o problema está no formato da animação, cujo desenho de produção deixa a desejar. O filme ficou pronto há dois anos, teve lançamento prorrogado duas vezes e somente agora chega aos cinemas do mundo todo, inclusive no Brasil – aqui a distribuição é da Imagem Filmes.

 


 

Saudade fez morada aqui dentro (2022)

 

Nessa semana quatro filmes brasileiros entram em cartaz nos cinemas. Algo digno de aplausos – e todos eles bons, o que demonstra a força do cinema nacional. O poético título “Saudade fez morada aqui dentro” alicerça um dos filmes mais bonitos e sensíveis da temporada. E que demorou para estrear, já que a produção é de 2022, foi exibido em festivais e naquele ano ganhou prêmios nacionais e internacionais, como melhor filme e o prêmio do público no Festival de Mar del Plata, melhor filme na Competição Novos Rumos da Première Brasil do Festival do Rio e os prêmios Netflix e Paradiso na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo.
Rodado na Bahia, tem uma direção caprichadíssima de Haroldo Borges, que já havia trabalhado com o jovem ator principal Jonas Laborda no emotivo drama ‘Filho de boi’ (2020). Conta a história de um menino de 15 anos que recebe um diagnóstico médico que mudará sua vida – ele tem uma doença na visão, que o faz ficar cego paulatinamente. A relação dele com a família e os amigos ficará estremecida com o choque da notícia e com a espera dos próximos dias. O elenco se entrega num trabalho impressionante, com atores mirins em atuações realistas e naturais – como Jonas Laborda e Ronnaldy Gomes, bem como a própria comunidade do sertão da Bahia que participa do filme. É um trabalho feito com o coração, com cenas emocionantes e outras bem humoradas. O filme integra a lista dos 12 filmes brasileiros que tentam uma vaga na categoria de melhor filme estrangeiro para o Oscar de 2025.
Produzido pelo coletivo Plano 3 Filmes, o longa conta com o apoio do Projeto Paradiso para sua distribuição nas salas de cinema.

 


 

Prisão nos Andes (2023)

 

Um dos lançamentos mais extraordinários do ano, é o longa-metragem de estreia do diretor chileno Felipe Carmona, uma coprodução Chile/Brasil. Fiquei com ele na cabeça vários dias e recomendo assistirem na tela grande do cinema. No pé da Cordilheira dos Andes, uma prisão especial abriga cinco militares da Ditadura de Pinochet acusados de tortura e assassinatos. Eles cumprem pena, têm regalias na cadeia e são vigiados por seguranças treinados, alguns deles que serve até como confidentes. A entrevista de um dos militares presos a uma emissora de TV (que vai na prisão gravar com ele) dá origem a uma série de situações assustadoras.
Com um roteiro certeiro e cruel, tem uma fotografia esplêndida e um trabalho visceral do elenco, que interpreta bem os militares e os guardas. Além da história dos militares, há subtramas interessantes, e muito do filme fica subentendido, aberto a interpretações variadas. A cena final do banquete é um primor – e que nos deixa enjoados!
Exibido em festivais de cinema como Londres, Chicago, Guadalajara, Huelva e na Mostra Intl. de Cinema de São Paulo. Nos cinemas pela Retrato Filmes, distribuidora recém-lançada no mercado focada em filmes independentes.

 


 

Sofia foi (2023)

 

Outro bom filme brasileiro em cartaz nos cinemas – e são quatro longas estreando nas salas em uma só semana! Selecionado para a Sessão Vitrine Petrobras desse mês, é uma obra em tom experimental, com uma narrativa ousada e instigante. É um drama sobre uma estudante apreciadora de tatuagem chamada Sofia forçada a se mudar do apartamento onde vive. Sem lugar para ir, percorre os espaços da Universidade de São Paulo. Lá é confrontada com memórias e dilemas, e terá de se adaptar a sua nova realidade. É o longa de estreia do diretor Pedro Geraldo, um filme sobre amadurecimento e incertezas. Inventivo na técnica, tem enquadramentos ousados em close-up, cenas fechadas e escuras intercaladas a ambientes abertos e com muita luz, provocando um choque visual. Curtinho, tem apenas 68 minutos de duração.
A atriz Sofia Tomic assina o roteiro com Pedro Geraldo, produz e faz ainda o trabalho de direção de arte e captação de som. Exibido na Mostra de Cinema de Tiradentes deste ano.
PS – A Sessão Vitrine Petrobras é uma iniciativa que traz uma vez por mês um filme brasileiro aos cinemas de todo o país a preços acessíveis.

 


 

Quando eu me encontrar (2023)

 

Esse é o filme de estreia da dupla Amanda Pontes e Michelline Helena, corroteiristas do filme ‘A filha do palhaço’ (2022). Vencedor dos prêmios de melhor filme e melhor roteiro pelo Júri da Crítica no Olhar de Cinema - Festival Internacional de Curitiba de 2023, é um drama leve, espirituoso e com momentos musicais, sobre partidas, reencontros e adaptações da vida. Acompanha uma jovem que sai de casa sem dizer para onde vai e deixa para trás a família, a melhor amiga e o noivo, que ficam perdidos em busca de respostas sobre seu paradeiro. Com bons diálogos e conduzido pela clássica música de Cartola ‘Preciso me encontrar’, é um filme independente e bem realizado que foi inspirado no primeiro trabalho da dupla de diretoras, o curta-metragem ‘Do que se faz de conta’ (2016). Produzido pela Marrevolto Filmes, está nos cinemas distribuído pela Embaúba Filmes.



Especial de Cinema


Festival do Rio divulga mais filmes da programação 2024

Novos títulos da seleção do 26° Festival do Rio foram anunciados essa semana. O evento de cinema, considerado um dos maiores Brasil, será realizado na capital carioca entre os dias 3 e 13 de outubro. Na Mostra Itinerários Únicos serão exibidos 11 títulos da Alemanha, Argentina, França, Portugal, Reino Unido e Suíça, com histórias de personalidades e lugares singulares. São eles: “Twiggy”, de Sadie Frost, pré-estreia mundial; “Bogart: Life comes in flashes”, de Kathryn Ferguson; “The Belle from Gaza”, de Yolande Zauberman, exibido em Cannes; “Riefenstahl”, de Andres Veiel, exibido no Festival de Veneza; “Jean Genet now”, de Miguel Zeballos; “The Stones and Brian Jones”, de Nick Broomfield; “Misty – The Erroll Garner story”, de Georges Gachot; “A sudden glimpse to deeper things”, de Mark Cousins, narrado pela atriz Tilda Swinton; “O poeta rei”, de Carlos Gomes; “In the mood for art - The M+ Museum and the art scene in Hong Kong”, de Michael Schindhelm; e “The promise – Architect BV Doshi”, de Jan Schmidt-Garre.


Na mostra Midnight Movies, dedicada a fitas scifi e horror com narrativas ousadas, serão exibidos os filmes ‘O império’, de Bruno Dumont; ‘O intruso’, de Bruce LaBruce; ‘Rainhas do drama’, de Alexis Langlois; ‘O crepúsculo do Pé-grande’, de David Zellner e Nathan Zellner; ‘Baldiga - Coração aberto’, de Markus Stein; ‘Os hiperbóreos’, de Joaquín Cociña e Cristóbal León; ‘No nosso sangue’, de Pedro Kos; ‘Abraço de mãe’, de Cristian Ponce; e ‘A herança’, de João Cândido Zacharias.
Na mostra Première Latina, serão exibidos 17 longas representando países como Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, México, Panamá, Peru e Uruguai. Dentre os títulos estão ‘Raiz’, de Franco García Becerra, premiado no Festival de Berlim; ‘Matem o jóquei!’, de Luis Ortega, exibido em Veneza; ‘O castigo’, de Matías Bize; ‘No lugar da outra’, de Maite Alberdi; e ‘O homem que amava discos voadores’, de Diego Lerman.
Também foram anunciados sete filmes internacionais para as mostras Panorama Mundial e Expectativa, que concorrem ao Prêmio Felix. São eles ‘Língua estrangeira’, de Claire Burger; ‘Sabbath Queen’, de Sandi Simcha Dubowski; ‘Sebastian’, de Mikko Mäkelä, exibido em Sundance; ‘As gigantes’, de Laurence Billet e Rachael Antony; ‘Três quilômetros para o fim do mundo’, de Emanuel Parvu, exibido em Cannes; ‘Viet e Nam’, de Minh Quy Truong, exibido em Cannes; e ‘Viver, morrer e renascer’, de Gaël Morel.
Na mostra Clássicos & Cults, outros filmes foram anunciados, como ‘Dublê de anjo’ (2006), de Tarsem Singh, premiado em Berlim, e ‘Os amantes do Rio’ (2000), de Lou Ye.
Outros títulos anunciados foram ‘Parthenope’, de Paolo Sorrentino, indicado à Palma de Ouro em Cannes; ‘The seed of sacred fig’, de Mohammad Rasoulof, vencedor dos prêmios da Crítica e do Júri especial em Cannes; ‘Os sonhos de Pepe’, de Pablo Trobo; ‘Lula’, de Oliver Stone, indicado ao Golden Eye em Cannes; ‘Bird’, de Andrea Arnold, indicado à Palma de Ouro e ao Queer Palm em Cannes; ‘An unfinished film’ (2024), de Lou Ye, exibido em Cannes; e a animação brasileira ‘Thiago & Isis e os biomas do Brasil’, de João Amorim.

 



Homenagem ao Cinema Brasileiro

 

O Festival do Rio de 2024 presta uma grande homenagem ao cinema brasileiro exibindo diversos filmes na seção ‘Clássicos Restaurados’. São eles ‘Iracema, uma transa amazônica’ (1974), que completa 50 anos, e tem como diretores Jorge Bodansky e Orlando Senna; ‘Brincando nos campos do senhor’ (1991), de Hector Babenco; ‘Um é pouco, dois é bom’ (1970), de Odilon Lopez; e ‘Capitão Bandeira contra Dr. Moura Brasil’ (1971), de Antonio Calmon.
Em continuidade à parceria iniciada em 2023 com a Cinemateca Brasileira, o Festival traz a mostra ‘A Cinemateca é Brasileira: Resistências Cinematográficas’, com exibição dos filmes ‘A opinião pública’ (1967), de Arnaldo Jabor; ‘Greve’ (1979), de João Batista de Andrade; ‘Eles não usam black-tie’ (1981) de Leon Hirszman; e ‘O que é isso, companheiro’ (1997), de Bruno Barreto, que homenageiam os 60 anos da produtora LC Barreto.
Também haverá homenagem ao cineasta Ruy Guerra, que completou 93 anos - na oportunidade, será exibida em sala de cinema o filme ‘Aos pedaços’, lançado por ele em 2020, durante a pandemia.

 

Sobre o Festival do Rio

 

O Festival do Rio é o grande encontro audiovisual da América Latina. Desde sua criação, já foram exibidos mais de 7 mil longas, incluindo obras recém-premiadas em festivais como Cannes, Berlim, Toronto, Locarno, Veneza, dentre outros. Formador de público e de mão de obra, o Festival do Rio já capacitou milhares de profissionais. Anualmente o evento reúne, além de filmes exibidos nos mais importantes festivais mundiais, diversas mostras temáticas e sessões populares.
O Festival do Rio é apresentado pelo Ministério da Cultura, Shell e Prefeitura do Rio. Tem patrocínio master da Shell através da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e apoio especial da Prefeitura do Rio – por meio da RioFilme, órgão que integra a Secretaria Municipal de Cultura, e apoio institucional da FIRJAN. Realização: Cinema do Rio e Ministério da Cultura/Governo Federal.

Nota do blogueiro


Novidade no ar: Plataforma ‘Adrenalina pura’

Fãs de cinema de ação e suspense têm, agora, um espaço garantido para curtir seus filmes preferidos. O streaming ‘Adrenalina pura’ chegou com tudo no Brasil, um canal especializado em fitas de ação, thriller, suspense e terror, muitos deles com astros e estrelas de Hollywood. São mais de 400 títulos no catálogo, com filmes originais e exclusivos, com estreias semanalmente. Disponível na Prime Video Channels, Apple TV e Claro TV+, o canal é uma parceria entre Sofa Digital e Califórnia Filmes. A assinatura mensal é de R$ 14,90, e dentre os títulos estão ‘As duas faces da lei’ (2008), ‘Assassino a preço fixo’ (2011), ‘Dublê do diabo’ (2011), ‘No olho do furacão’ (2018), ‘Invasão ao serviço secreto’ (2019), ‘Mar em chamas’ (2021), ‘Criaturas do senhor’ (2022), ‘A última caçada’ (2022), ‘Até o limite’ (2022), ‘Informante’ (2023) e ‘Colateral’ (2024).
Saiba mais no site www.adrenalinapura.com ou no Instagram do streaming, em @adrenalinapurabra.



quinta-feira, 19 de setembro de 2024

Cine Cult



Krull

Um planeta distante chamado Krull é invadido por bandidos mercenários, comandados pelo maligno monstro chamado Besta. Para destruir os invasores e restabelecer a ordem, dois representantes de reinos rivais deixam os conflitos de lado e fazem um pacto de união.

Do diretor inglês indicado a quatro Oscars Peter Yates, de ‘Bullit’ (1968), ‘O fundo do mar’ (1977) e ‘O fiel camareiro’ (1983), ‘Krull’ é uma fita de aventura com ficção científica das mais estranhas do cinema, devido ao seu visual inusitado, com direção de arte surrealista, de lugares que parecem um sonho. Com roteiro de Stanford Sherman, especialista em filmes de ação e aventura com toques de fantasia, como ‘Piratas das galáxias’ (1984), é um filme marcante e nostálgico, com momentos ingênuos e sequências explosivas de ação, muito reprisado na TV aberta nas décadas passadas.
O ator Ken Marshall fez somente cinco filmes e depois rumou para a TV, e aqui interpreta o personagem principal, o príncipe Colwyn; Lysette Anthony, de ‘Drácula, morto mas feliz’ (1995), é a princesa e par romântico do protagonista, e no filme temos ainda o veterano Freddie Jones, com um ancião bondoso e sábio, Francesca Annis como uma viúva negra que comanda uma aranha gigante assassina – numa das melhores cenas do filme, e rápidas participações de dois atores em início de carreira, Liam Neeson e Robbie Coltrane.
Tem toques de misticismo e fantasia, com cenas bem legais, como a já citada da aranha gigante assassina, o encontro com um cavaleiro ciclope, a armadilha de areia movediça, um mágico que se transforma em animais para se camuflar e a fuga da floresta amaldiçoada. E sobra para o final o confronto com a Besta, a criatura assustadora que mora numa nave que parece uma montanha de pedra, que aparece pouco e sempre com imagem distorcida e embaçada.





‘Krull’ veio numa safra de filmes de feitiçaria e aventura mística do início dos anos 80, como ‘O dragão e o feiticeiro’ (1981), ‘Excalibur’ (1981), ‘O príncipe guerreiro’ (1982) e ‘A lenda’ (1985) – que lembra bastante ‘Krull’. O visual é impactante, uma mistura de Idade Média com algo futurista, resultando num esplêndido choque visual, agora realçado pela magnífica imagem em bluray – o filme acaba de sair em BD em edição especial da Obras-primas do Cinema, na versão americana, com cinco minutos a mais que a de cinema – com 121 minutos totais. É um disco com luva, cards e 20 minutos de material extra, que vale apena ser conhecido.

Krull (Idem). Reino Unido/EUA, 1983, 121 minutos. Aventura/Ficção científica. Colorido. Dirigido por Peter Yates. Distribuição: Obras-primas do Cinema

domingo, 15 de setembro de 2024

Estreias da semana - Nos cinemas


Proibido a cães e italianos (2022)

 

Exibido em dezenas de festivais internacionais pelo mundo afora, chega agora aos cinemas brasileiros a animação para adultos ‘Proibido a cães e italianos’ (2022), uma coprodução França, Bélgica, Itália e Portugal. Feita em stop-motion, com traços de documentário, é uma história autobiográfica, do diretor do filme, Alain Ughetto, sobre sua família, na Itália do início do século XX. Os Ughetto deixam o país durante a guerra rumo à América, cruzando os Alpes. Eles pretendem se instalar na terra onde ‘os sonhos seriam todos realizados’. Nessa jornada, a família se unirá para descobrir o mundo, enfrentando percalços dos mais variados. Emocionante, com um leve humor, é uma sincera homenagem aos imigrantes italianos que deixaram suas terras e vieram para a América. Conta com vozes da atriz Ariane Ascaride e do próprio diretor, Alain Ughetto, dentre outros. Em exibição nos cinemas de nove cidades brasileiras: São Paulo, Brasília, Florianópolis, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Ribeirão Preto, Curitiba, Porto Alegre e Salvador.

 


 

O bastardo (2023)

 

Mais um bom filme da Dinamarca que chega aos cinemas brasileiros e reafirma o talento de um dos maiores atores de lá, Mads Mikkelsen, de ‘A caça’ (2012) e ‘Druk – Mais uma rodada’ (2020). Foi o filme escolhido pela Dinamarca para concorrer a uma vaga ao Oscar de filme estrangeiro, porém não foi selecionado esse ano (já que o filme é de 2023 e foi exibido em festivais e cinemas do exterior no ano passado). É uma história fabulosa de coragem e luta, com sequências brilhantes. No século XVIII, na Dinamarca, um herói de guerra e agora capitão (Mads Mikkelsen) encara uma missão solitária, em nome do Rei, de morar numa região inóspita da Jutlândia, onde não há um sinal de agricultura. Ele irá para lá para plantar e fazer a região prosperar. No meio da terra seca, tenta cultivos diferentes e inicia a construção de uma pequena colônia com a ajuda de ciganos. No entanto, vira alvo de ameaças por um nobre que diz ser o dono daquelas terras, abrindo um intenso conflito com ele que deixará mortos e feridos.
Baseado no romance de Ida Jessen, o filme tem um brilho especial devido à direção de Nikolaj Arcel, de ‘O amante da rainha’ (2012), também com Mikkelsen, ao roteiro bem escrito e à esplêndida locação. Recebeu ainda indicação ao Leão de Ouro no Festival de Veneza. Distribuição nos cinemas pela Pandora Filmes.

 


Meu casulo de drywall (2023)

 

Estreou nos cinemas nesse final de semana o intrigante drama com suspense ‘Meu casulo de drywall’ (2023), filme trágico e pessoal da diretora e roteirista Caroline Fioratti, que planejou o longa brasileiro durante 10 anos. Com elenco caprichado, conta com nomes de peso como Maria Luísa Mendonça, Bella Piero, Michel Joelsas e participações de Caco Ciocler, Debora Duboc e Marat Descartes. No aniversário de 17 anos de Virginia, uma adolescente de família rica, um crime terrível ocorre, abalando a vida de todos os convidados da festa. A garota está morta, e um a um dos amigos e familiares de Virginia tentam entender o que aconteceu naquela noite. O luto destrói a mãe da menina, o namorado e a melhor amiga, fazendo-os refletir sobre as relações que tinham com a vítima.
A história se passa durante 24 horas, intercalado com flashbacks para explicar partes do passado dos personagens, e tem como foco refletir o luto, a solidão e as angústias da adolescência. Maria Luísa Mendonça tem uma interpretação dolorosa, da mãe enlutada, num de seus melhores trabalhos da carreira. Assista preparados, pois o filme é tristíssimo. Nos cinemas pela distribuidora Gullane+.



 

sábado, 14 de setembro de 2024

Resenhas especiais


Deixe-o partir

O xerife aposentado George Blackledge (Kevin Costner) e sua esposa Margaret (Diane Lane), enlutados pela morte do filho, deixam a propriedade rural em Montana para buscar o único neto, de três anos de idade, que foi levado pela nora antes de se separar. A jovem reside com o novo marido num rancho recluso em Dakota do Norte, junto da mãe e dos irmãos dele. George e Margaret marcam um encontro com aquela família, mas não desconfiam que são perigosos e fazem, a partir de seus critérios, as leis na cidade.

Um bom filme independente de drama com momentos de suspense e ação escrito, dirigido e produzido por Thomas Bezucha, diretor de filmes independentes como ‘De volta ao paraíso’ (2000) e ‘Tudo em família’ (2005), que escreveu o roteiro adaptando-o do romance homônimo de 2013, de Larry Watson. É uma história de coragem e tensão, a partir de uma busca incessante dos avós pelo neto no interior norte-americano nos anos 60. Kevin Costner e Diane Lane estão muito bem como o casal que perdeu o filho e vai atrás do neto em outro estado. Eles percorrem vários lugares atrás da nora e da família do novo marido dela, sentem que as pessoas guardam segredos sobre essa gente até que os encontra. A matriarca daquela família, os Weboy – um bom papel da inglesa Lesley Manville fazendo a vilã, não abre mão do neto, ameaça os avós, e a partir daí as coisas se complicam – o filme, de drama, da metade ao final vira um suspense com boas doses de ação, preparando um desfecho trágico e violento.



Costner também assina a produção executiva desse bom filme que foi rodado em Alberta, no Canadá, durante a primavera, nas planícies geladas. O longa foi pouco visto e comentado, isso porque teve a estreia duas vezes adiada em 2020 por causa da pandemia da Covid, quando tudo estava fechado, incluindo os cinemas. Acabou sendo lançado em poucas salas americanas e europeias em novembro daquele ano e logo depois em mídia física e no streaming. Disponível em DVD e bluray pela
Universal Pictures, e no streaming tem para aluguel, no Prime Video, GooglePlay Filmes e AppleTV.

Deixe-o partir (Let him go). EUA, 2020, 114 minutos. Drama/Suspense. Colorido. Dirigido por Thomas Bezucha. Distribuição: Universal Pictures


Druk – Mais uma rodada

Quatro professores do ensino médio, que também são amigos de longa data, colocam em prática uma teoria nada convencional para melhorar o rendimento no trabalho – todo dia consomem um pouco de bebida alcoólica antes de chegar à escola e vão observando e anotando suas performances em sala de aula. O problema é que a situação foge totalmente do controle.

Filme ousado e politicamente incorreto (dramático e divertido ao mesmo tempo), dirigido por um dos nomes mais celebrados do cinema dinamarquês, Thomas Vinterberg, que pertence ao grupo fundador do movimento cinematográfico que sacudiu o mundo Dogma 95, realizador de filmes premiados como ‘Festa de família’ (1998), ‘Submarino’ (2010), o impressionante e indicado ao Oscar de filme estrangeiro ‘A caça’ (2012) e chegou a fazer filmes de menor intensidade fora de seu país, como ‘Dogma do amor’ (2003) e ‘Querida Wendy’ (2005). ‘Druk’ é mais um bom representante da atual safra do novo cinema dinamarquês e conta com participação do ator preferido de Vinterberg e hoje fazendo carreira nos Estados Unidos, Mads Mikkelsen.
É uma história intensa, conflituosa, que tem um roteiro que cresce ao longo das horas – quatro amigos que são professores de uma mesma escola, todos cansados e desmotivados, chegando aos 50 anos, ouvem a mesma reclamação dos alunos, de que suas aulas são chatas. Eles carregam outras crises fora do trabalho, como casamento, filhos, cobranças. Um dia, um deles apresenta a tese de um psiquiatra – que na época dizia ser real, mas não passou de uma fake news, de que as pessoas nascem com um déficit de 0,5% de álcool no sangue. Tal quantidade deveria ser reposta/compensada dia a dia, para se ter uma vida menos estressante, mais feliz. Portanto, passam a colocar a ideia em prática, e todo dia bebem um pouquinho antes do trabalho. Na escola, passam a ter mais energia, ficam mais descontraídos, e as aulas rendem – os alunos passam a gostar da nova forma de ensinar, sem saber que eles estão bebendo álcool. Mas, como é de se supor, eles querem sempre mais, de 0,5% de álcool passam a 1%, depois a 2% e assim vai; chegam alcoolizados no trabalho, caindo, falando enrolado e soltando asneiras, inclusive descontrolando-se nas discussões com seus pares e com os estudantes. O emprego dos quatro amigos a partir de agora corre risco.


Um filme impressionante, de qualidades técnicas das melhores que o cinema dinamarquês entregou até agora. O roteiro, com forte sátira social, nos prende, os atores são cativantes, com destaque para Mikkelsen e seu olhar enigmático. O desfecho é brilhante, uma festa entre os amigos com dança, bebida e celebração da vida, sob o som de ‘What a life’, da banda de pop e soul dinamarquesa Scarlet Pleasure.
O filme encontrou barreiras na estreia, pois iria ser lançado em Cannes, mas estourou a pandemia em 2020. No ano seguinte foi para o Oscar, ganhou o prêmio de melhor filme estrangeiro e foi indicado a melhor direção; recebeu ainda o Bafta de filme estrangeiro e outras dezenas de prêmios internacionais.
‘Druk – Mais uma rodada’ saiu em DVD e bluray pela Versátil, em parceria com a Vitrine Filmes e Synapse Distribution, com mais de uma hora de extras. Também está na Netflix e no Telecine, e em streaming para aluguel, como Google Play e Youtube Filmes.

Druk – Mais uma rodada (Druk). Dinamarca/Suécia/Holanda, 2020, 116 minutos. Drama. Colorido. Dirigido por Thomas Vinterberg. Distribuição: Versátil Home Video

sexta-feira, 13 de setembro de 2024

Especial de Cinema


48ª Mostra Internacional de Cinema de SP anuncia mais filmes da programação

Entre os dias 17 e 30 de outubro será realizada em São Paulo a 48ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, com a exibição de centenas de longas premiados em festivais como Cannes, Berlim, Veneza e Sundance. Desde o início do mês a equipe organizadora vem anunciando os filmes da edição desse ano, bem como parte da programação. Essa semana foram anunciados novos títulos que serão exibidos na Mostra, como ‘Anora’, de Sean Baker, ganhador da Palma de Ouro em Cannes, ‘Ainda estou aqui’, de Walter Salles, que venceu o prêmio de melhor roteiro em Veneza, a animação ‘Memoir of a snail’, de Adam Elliot, ganhadora do prêmio de animação no Festival de Annecy, ‘Simón de la Montaña’, de Federico Luis, premiado em Cannes, ‘Vermiglio’, de Maura Delpero, vencedor do Grande Prêmio do Júri em Veneza, e o documentário ‘Eight postcards from Utopia’, de Christian Ferencz-Flatz e Radu Jude. Em breve deve ser divulgada a programação completa.
O pôster oficial da 48ª Mostra Internacional de Cinema de SP tem a arte assinada pelo cineasta e artista gráfico indiano Satyajit Ray (1921-1992). Ray ganhará uma retrospectiva no festival, com exibição de seus principais filmes, restaurados, como ‘A canção da estrada’ (1955), ganhador da Palma de Ouro em Cannes, e as duas continuações, que compõe a ‘Trilogia Apu’, ‘O invencível’ (1956) e ‘O mundo de Apu’ (1959).
Nesse ano será lançada a ‘1ª Mostrinha’, com exibição de filmes infantis - um dos destaques será o filme ‘Arca de Noé’ (2024), além da exibição especial de ‘Castelo Rá-tim-bum – O filme’ (1999), que completa 25 anos.
No mês passado, foram anunciados títulos que irão compor a seleção 2024 do evento, como o indiano ‘All we imagine as light’, de Payal Kapadia, vencedor do Grand Prix em Cannes; o alemão ‘Dying’, de Matthias Glasner, ganhador do prêmio de roteiro no Festival de Berlim; o novo trabalho de David Cronenberg, o terror ‘The Shrouds’, indicado a Palma de Ouro, além de ‘By the stream’, de Hong Sang-Soo, ‘It’s not me’, de Leos Carax, e ‘Misericordia’, de Alain Guiraudie.





Patrocínio

 

Vitrine do cinema brasileiro e mundial, a Mostra Intl. de Cinema de SP conta com o patrocínio master da Petrobras, patrocínio do Itáu, copatrocínio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústrias Criativas do Governo do Estado de São Paulo e da Lei Paulo Gustavo. Tem a parceria do Sesc, o apoio da SPCINE e do Projeto Paradiso, colaboração do Telecine, da Ancine, do Instituto Galo da Manhã e da Netflix, além da promoção da Globofilmes, Canal Brasil, Folha de S. Paulo, TV Cultura, Arte 1, Bandnews e Revista Piauí.

quinta-feira, 12 de setembro de 2024

Especial de Cinema


Festival do Rio anuncia novos filmes que compõem a programação 2024

O 26° Festival do Rio será realizado na capital carioca entre os dias 3 e 13 de outubro, e parte da programação de filmes internacionais foi anunciada. A sessão de abertura será da comédia/thriller musical francesa ‘Emilia Pérez’, dirigida por Jacques Audiard e que recebeu o prêmio conjunto de atriz no Festival de Cannes. Também foram anunciados ‘O quarto ao lado’, de Pedro Almodóvar, vencedor do Leão de Ouro; ‘Canina’, de Marielle Heller, e ‘Todo tempo que temos’, de John Crowley, ambos exibidos no Festival de Toronto; ‘A traveler’s needs’, de Hong Sang-soo, vencedor do Grande Prêmio do Júri no Festival de Berlim; ‘Tudo vai ficar bem’, de Ray Yeung, ganhador do Teddy Bear em Berlim; ‘Tempo suspenso’, de Olivier Assayas, indicado ao Urso de Ouro em Berlim; ‘The outrun’, de Nora Fingscheidt, exibido nos Festivais de Sundance e Berlim; ‘The girl with the needle’, de Magnus von Horn, indicado à Palma de Ouro em Cannes; e ‘The visitor’, de Bruce LaBruce, indicado a dois prêmios no Festival de Berlim. Também foi anunciado o filme de encerramento do festival – será a produção brasileira ‘Maníaco do parque’. 







Outros anúncios

 

A equipe organizadora do Festival também divulgou essa semana a seleção oficial de curtas-metragens em competição e Hors Concours. Serão 28 curtas para esta edição da Première Brasil. Participam da competição 19 curtas, sendo que 11 títulos fazem parte da Mostra Competição Oficial e oito que integram a Mostra Novos Rumos. Além de exibição Hors Concours de mais nove curtas durante a programação. Foi anunciado ainda os selecionados para o Vídeo Fórum, programa do Festival do Rio dedicado a filmes produzidos no ambiente escolar.

 

Filmes brasileiros

 

Toda a programação de filmes nacionais em exibição no Festival do Rio foi anunciada no último dia 03 – conforme já divulgado pelo blog. Veja abaixo a seleção completa de filmes da Première Brasil 2024, com longas de ficção e documentário:

 

 

Competição - Longas de Ficção

 

Baby, de Marcelo Caetano (SP)

 

Betânia, de Marcelo Botta (SP)

 

Enterre seus mortos, de Marco Dutra (SP)

 

Os Enforcados, de Fernando Coimbra (SP)

 

O Silêncio das Ostras, de Marcos Pimentel (MG) – estreia mundial

 

Retrato de um certo oriente, de Marcelo Gomes (RJ)

 

Serra das Almas, de Lírio Ferreira (PE) – estreia mundial

 

Kasa Branca, de Luciano Vidigal (RJ) – estreia mundial

 

Lispectorante, de Renata Pinheiro (PE) - estreia mundial

 

Malu, de Pedro Freire (RJ)

 

Manas, de Marianna Brennand (RJ)

 

 

Competição - Longas Documentários

 

A queda do céu, de Eryk Rocha e Gabriela Carneiro da Cunha (SP)

 

Apocalipse nos trópicos, de Petra Costa (SP)

 

3 Obás de Xangô, de Sergio Machado (RJ) – estreia mundial

 

Alma negra, do quilombo ao baile, de Flavio Frederico (SP) – estreia mundial

 

Mambembe, de Fabio Meira (GO) – estreia mundial

 

Quando vira a esquina, de Chris Alcazar (RJ) – estreia mundial

 

Salão de Baile, de Juru e Vitã (RJ)

 

 

 

Competição Novos Rumos - Longas

 

Ainda não é amanhã, de Milena Times (PE) - estreia mundial

 

A procura de Martina, de Márcia Faria (RJ) - estreia mundial

 

Avenida Beira-Mar, de Maju de Paiva e Bernardo Florim (RJ)

 

Centro Ilusão, de Pedro Diógenes (CE) - estreia mundial

 

Continente, de Davi Pretto (RS)

 

Incondicional: o mito da maternidade, de Patrícia Fróes (RJ) - estreia mundial

 

O deserto de Akin, de Bernard Lessa (ES) - estreia mundial

 

Paradeiros, de Rita Piffer (RJ) - estreia mundial

 

 

 

Hors Concours

 

A Vilã das Nove, de Teodoro Poppovic (RJ) – estreia mundial

 

Câncer com ascendente em virgem, de Rosane Svartman (RJ) – estreia mundial

 

Filhos do Mangue, de Eliane Caffé (SP)

 

Kopenawa, de Marco Altberg (RJ) – estreia mundial

 

Malês, de Antônio Pitanga (RJ) – estreia mundial

 

Os Afro-Sambas, o Brasil de Baden e Vinícius, de Emílio Domingos (RJ) – estreia mundial

 

Precisamos falar, de Pedro Waddington e Rebeca Diniz (RJ) – estreia mundial

 

Virgínia e Adelaide, de Jorge Furtado e Yasmin Thayná (RS)

 

 

 

Mostra Retratos

 

Armando Costa: “Televisão pra mim não é bico”, de Victor Vasconcellos (RJ) – estreia mundial

 

Brizola, anotações para uma história, de Silvio Tendler (RJ) - estreia mundial

 

Carta a un viejo master, de Paz Encina (RJ)

 

Janis, amores de carnaval, de Ana Isabel Cunha (SP) - estreia mundial

 

Moacyr Luz, o embaixador dessa cidade, de Tarsilla Alves (RJ)

 

Noel Rosa, um espírito circulante, de Joana Nin (PR) - estreia mundial

 

O nascimento de H. Teixeira, de Roberta Canuto (RJ) - estreia mundial

 

 

 

O Estado das Coisas

 

Alarme silencioso, de Ricardo Favilla (RJ) – estreia mundial

 

Eu sou neta dos antigos, de Adriana Miranda (RJ) – estreia mundial

 

Sabores, de Claudia Calabi e Fernando Grostein (SP) – estreia mundial

 

Insubmissas, de Carol Benjamin, Tais Amordivino, Julia Katharine, Luh Maza e Ana do Carmo (RJ) - estreia mundial

 

Pele de Vidro, de Denise Zmekhol (SP) – estreia mundial

 

No céu da pátria nesse instante, de Sandra Kogut (RJ)

 

 

 

Midnight Movies

 

Abraço de mãe, de Cristian Ponce (RJ) – estreia mundial

 

A Herança, de João Cândido Zacharias (RJ)

 

 

 

Coproduções com o Brasil - Premiere Latina

 

Dormir de olhos abertos, de Nele Wohlatz (Brasil/Alemanha/Taiwan/Argentina)

 

 

Panorama do Cinema Mundial

 

Transamazonia, Pia Marais (França/Alemanha/Suíça/Taiwan/Brasil)

 

 

Sobre o Festival do Rio

 

O Festival do Rio é o grande encontro audiovisual da América Latina. Desde sua criação, já foram exibidos mais de 7 mil longas, incluindo obras recém-premiadas em festivais como Cannes, Berlim, Toronto, Locarno, Veneza, dentre outros. Formador de público e de mão de obra, o Festival do Rio já capacitou milhares de profissionais. Anualmente o evento reúne, além de filmes exibidos nos mais importantes festivais mundiais, diversas mostras temáticas e sessões populares.
O Festival do Rio é apresentado pelo Ministério da Cultura, Shell e Prefeitura do Rio. Tem patrocínio master da Shell através da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e apoio especial da Prefeitura do Rio – por meio da RioFilme, órgão que integra a Secretaria Municipal de Cultura, e apoio institucional da FIRJAN. Realização: Cinema do Rio e Ministério da Cultura/Governo Federal.