sábado, 20 de abril de 2024

Estreias nos cinemas

 

José Aparecido de Oliveira – O maior mineiro do mundo (2019)

 

Documentário brasileiro sobre a trajetória do jornalista, deputado federal por Minas Gerais – depois cassado na Ditadura militar, Governador do Distrito Federal, Ministro da Cultura no Governo Sarney e Embaixador José Aparecido de Oliveira (1929-2007), que trabalhou em prol a cultura e conviveu com autoridades do meio político, empresarial e cultural do Brasil e do mundo. Imagens de arquivo e vídeos dele compõem o filme, juntamente com depoimentos de amigos como Fernanda Montenegro, Ziraldo, José Sarney, Luiz Carlos Barreto, Vladimir Carvalho, Jaguar e Celso Amorim. Exibido no Festival de Brasília de 2019, o filme entra somente agora nos cinemas, depois de cinco anos, em salas do RJ, SP, Brasília e BH. Distribuição da Bretz Filmes.

 


 

Névoa prateada (2023)

 

Coprodução Holanda e Reino Unido, esse contundente e dramático filme independente conta a história de uma jovem enfermeira que busca se vingar dos culpados pelo acidente que deixou seu corpo com graves queimaduras. Enquanto revê o passado, apaixona-se por uma paciente do hospital onde trabalha, e juntas fogem para uma cidadezinha do litoral. A ótima atriz Vicky Knight, que de verdade teve 40% do corpo queimado por causa de um incidente, ganhou o prêmio de júri no Teddy, no Festival de Berlim, e lá o filme concorreu ao Panorama. A diretora iniciante Sacha Polak conduz o elenco de maneira formidável e dá uma aula na condução da história e na fotografia. Exibido na Mostra Intl. de Cinema de SP do ano passado, acaba de estrear nos cinemas das principais capitais. Distribuição da Bitelli Films.

 


 

Zona de exclusão (2023)

 

A diretora polonesa Agnieszka Holland, de ‘Colheita amarga’ (19), ‘Filhos da guerra’ (2023) – pelo qual foi indicada ao Oscar de roteirista, e de mais de 30 longas, muitos deles premiados em festivais como Berlim, Cannes e Veneza, faz aqui um retrato dramático e contundente sobre refugiados de guerra em meio a uma crise humanitária sem fim. Uma família síria escapa da guerra civil no país e ao lado de um professor afegão, seguem até a fronteira entre a Polonia e Belarus para pedir ajuda. Lá se encontram com um guarda e uma ativista que dão apoio a refugiados na floresta. Com 153 minutos, todo feito em preto-e-branco – aliás, um capricho de fotografia, o filme dá uma dimensão humana ao tratar dos horrores da guerra. Foi aplaudido nos diversos festivais por onde passou, e em Veneza, recebeu sete prêmios especiais, um marco no festival, dentre eles o do júri, além de ser indicado ao Leão de Ouro. Está nos cinemas brasileiros, com distribuição da A2 Filmes.

 


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